18 de abr. de 2008











Loft
Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro.

Um modo de viver, que teve início nos anos 70, em Soho, Nova Iorque: o Loft. O conceito que norteou o projeto foi o de “improvisação”, representada através de um modelo conceitual, em que, com a manipulação de elásticos, a palavra improvisação, se evidencia através de formas geométricas e, a partir dessas formas geométricas criadas, se improvisa outras formas com o mesmo material.

Nesse sentido, a elaboração do programa para o cliente fictício: um artista plástico partiu desse conceito. O programa propõe um loft com amplas dimensões. No espaço público existe uma sala de estar que ao mesmo tempo é utilizada para festas e exposições do artista, uma sala de jantar, cozinha, área de serviço e lavabo.

No espaço privado, o dormitório do artista, conta com um banheiro e escritório instalados em um mezanino. O loft contém um espaço destinado para duas funções, ou seja, um cômodo abraçado por uma estrutura de ferro que desliza sobre trilhos apoiados na última laje da estrutura principal.

Com o intuito de inserir o conceito de “improvisação” na arquitetura, a criação desse espaço móvel, faz com que duas funções sejam utilizadas com o mesmo espaço, ou seja, ao mesmo tempo em que é utilizado como ateliê do artista no espaço privado, com o movimento do cômodo para uma outra plataforma, integra junto com a sala de estar um espaço destinado à exposições e trabalhos do artista, bem como festas e outros eventos, tornando visível a transposição daquele conceito para a arquitetura proposta, atendendo suas necessidades de moradia e trabalho.

Projeto e maquete Eduardo Olla

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